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História e Afins

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Goethe, o libertador - José Ortega y Gasset.pdf3.40 MB
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Goethe, o libertador ✍️ José Ortega y Gasset 🇪🇸 Em certo sentido, nunca fui mestre de ninguém. [Mas se eu fosse expressar o que sou para os alemães em geral, e especialmente para os poetas jovens] aí, sim, permito-me chamar de seu libertador. Johann Wolfgang von Goethe Goethe é o clássico que por sua vez viveu dos clássicos, o protótipo do herdeiro espiritual, coisa de que ele mesmo se deu tão clara conta (...) ademais, se todos os clássicos o são, em definitivo, para a vida, ele pretende ser o artista da vida, o clássico da vida. Deve, pois, com mais rigor que nenhum justificar-se ante a vida. José Ortega y Gasset "(...) isto é o que por detrás das significações histórico-literárias quer dizer romantismo: o descobrimento pré-conceitual de que a vida não é uma realidade que tropeça com mais ou menos problemas, mas sim que consiste exclusivamente no problema de si mesma. José Ortega y Gasset "Fausto quer uma segunda vida porque está insatisfeito com a primeira, mas o fato é que ao entrar naquela e voltar a ser jovem parece ter esquecido o que já tinha vivido, de modo que não é propriamente uma segunda vida". José Ortega y Gasset O sentimento de solidão de Fausto está ligado ao significado da palavra liberdade nos tempos de Goethe. Esse sentimento de solidão é parelho aquele manifestado por Edgar Allan Poe, do poema "Alone" que é unicamente correspondido na perfeita individualização do artista, exposto na peculiaridade dos seus modos e trejeitos. Há uma personagem no livro Of human Bondage, de Somerset Maugham, um poeta, Cronshaw, que utiliza roupas escuras e sempre fica em um canto de bar, bebendo e fumando rodeado de jovens estudantes. Fausto também vai para uma Taverna, com Mefistófeles, juntar-se com jovens universitários. Poe fazia o mesmo, vestindo roupas pretas — e ao avesso —, tomando vinho nas tavernas, tudo auxiliado pela dança do ópio. Alvares de Azevedo, ironicamente, retoma Goethe de Os sofrimentos do Jovem Werther, no belíssimo poema "É ela. É ela. É ela. É ela! É ela". (...) "Todo romantismo foi poesia e atitude, e por isso sobrevive nos poetas atuais. Essa atitude romântica encontra seu complemento na individualização, na força da palavra e da magia, para revelar um "ser" que "se enxerga", como mais tarde Oscar Wilde "entenderá", como persona, uma personalidade, um filho da fama. Goethe inicia esse processo de conquista da fama. Ao ater-se em sua "individualização", sua particularidade de passo/marcha/dança, ele escapa da realidade do percurso social do ser para a não realidade do universo simbolista — como observa argutamente Ortega y Gasset — que o poeta alemão ergue, como uma espécie de pavimento, para uma maneira singular de andar diante da multidão: "une dança e marcha" (Valéry.). Anda como uma Flor!". #joseortegaygasset #ensaio #criticaliteraria #iluminuras
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Nação dopamina: por que o excesso de prazer está nos deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar ✍️ Anna Lembke 🇺🇸 Este livro é sobre prazer. É também sobre sofrimento. Mas mais importante, é um livro que trata de como encontrar o delicado equilíbrio entre os dois, e por que hoje em dia, mais do que nunca, encontrar o equilíbrio é essencial. Estamos vivendo em uma época de excessos, de acesso sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina: drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, redes sociais. A variedade e a potência desses estímulos são impressionantes – assim como seu poder adictivo. Nossos telefones celulares oferecem dopamina digital 24 horas por dia, 7 dias por semana, para uma sociedade ao mesmo tempo conectada e alheia do que acontece ao redor. Estamos todos vulneráveis ao consumo excessivo e à compulsão. Em Nação dopamina, Dra. Anna Lembke, psiquiatra e professora da Escola de Medicina da renomada Universidade Stanford, explora as novas e empolgantes descobertas científicas que explicam por que a busca incansável do prazer gera mais sofrimento do que felicidade – e o que podemos fazer a respeito. Traduzindo a complexidade da neurociência para metáforas fáceis de entender, a Dra. Anna mostra que o caminho para manter a dopamina sob controle é encontrar contentamento nas pequenas coisas e nos conectar com as pessoas queridas. Como prova disso, a autora compartilha diversas experiências vividas por seus pacientes em trechos muito emocionantes. São histórias fascinantes de sofrimento e redenção que nos dão a esperança de que é possível transformar a nossa vida. Nestas páginas, Nação dopamina mostra que o segredo para encontrar o equilíbrio é combinar a ciência do desejo com a sabedoria da recuperação. #annalembke #psicologia #autoajuda #vestigio
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Futuro Passado - Reinhart Koselleck.pdf1.50 MB
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Futuro passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos ✍️ Reinhart Koselleck 🇩🇪 Faleceu em fevereiro de 2006, aos 82 anos de idade, reinhart koselleck, um dos mais eruditos historiadores contemporâneos, principal construtor da história dos conceitos [begriffsgeschichte]. A contraponto já havia editado "crítica e crise", sua tese de doutoramento. Agora, junto com a editora da puc-rj, apresenta a primeira edição em língua portuguesa dessa coletânea de obras-primas que formam, em conjunto, uma notável reflexão sobre o tempo histórico. Koselleck rastreia principalmente o surgimento do conceito moderno de história, para ele a mais importante inovação conceitual da modernidade. Até meados do século xviii, o termo história (em alemão, historie) era sempre usado no plural para designar narrativas particulares, descosidas entre si: a história da guerra do peloponeso, a história de florença, a história da igreja. A função dessas narrativas era prover exemplos de vida a serem seguidos pelos contemporâneos. O iluminismo altera essa relação do homem com o tempo. No lugar da historie, entra a geschichte, termo da língua alemã que designa uma sequência unificada de eventos que, vistos como um todo, constituem a marcha da humanidade. Toda a humanidade inclui-se agora em um único processo temporal, que contém em si a sua própria narrativa. Assim, a história torna-se o seu próprio objeto. Abre-se o caminho para a criação da filosofia da história, que pretende apreender o passado, o presente e o futuro como uma totalidade dotada de sentido. é da construção de um futuro planejado que agora se trata. Nas sociedades modernas do ocidente, o espaço de experiências do passado e o horizonte de expectativas de futuro se dissociam, e o conceito de progresso faz sua entrada triunfal na cultura dominante. Como diz marcelo jasmin na apresentação desta edição: "se as histórias (no plural) guardavam a sabedoria acumulada pelos exemplos do passado para servir de guia à conduta presente, evitando a repetição dos erros e estimulando a reprodução do sucesso, a história (como um singular coletivo) tornou-se uma dimensão inescapável do próprio devir, obrigando toda ação social a assumir horizontes de expectativa futura (.). Não se trata tão-somente de uma alteração nos significados tradicionais, mas de uma verdadeira revolução nas maneiras de se conceber a vida em geral, de imaginar o que nela é possível ou não, assim como o que dela se deve esperar. é este um dos sentidos em que a história conceitual de reinhart koselleck vai além da pesquisa etimológica ou filológica do conceito. Ela é uma pesquisa da consciência humana no seu enfrentamento com as condições de possibilidade da existência, daquilo que se é e daquilo que se pode vir a ser." é da gênese e dos limites da modernidade que estamos tratando neste livro fundamental. Renhart koselleck nasceu em gorlitz, alemanha, em 23 de abril de 1923. Terminou seu doutoramento em 1954, apresentando a tese "crítica e crise", lançada no brasil pela contraponto. Sua obra dedicou-se, antes de tudo, a investigar a teoria da história e os principais aspectos da história moderna e contemporânea. Foi professor nas universidades de bochum, heidelberg e bielefeld. Foi coautor do monumental geschichtliche grundbegriffe. Historisches lexikon der politisch-sozialen sprache in deutschland, um dicionário histórico dos conceitos político-sociais fundamentais da língua alemã, em nove volumes, publicados entre 1972 e 1997, que teve como principal objetivo conhecer a dissolução do mundo antigo e o surgimento do moderno por meio de sua apreensão conceitual. César benjamin. #reinhartkoselleck #historia #historiografia #contraponto
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Estratos do tempo - Reinhart Koselleck.pdf2.64 MB
Estratos do tempo - Reinhart Koselleck.epub7.99 KB
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Estratos do tempo: Estudos sobre história ✍️ Reinhart Koselleck 🇩🇪 As guerras religiosas que ensaguentaram a europa nos séculos xvi e xvii levaram à criação dos estados absolutistas, instâncias soberanas neutras em relação aos grupos em conflito, encarregadas exclusivamente de manter a paz. Separam-se moral, remetida à vida privada, e política, doravante submetida à razão de estado. Depois de obter êxito, impondo uma pacificação relativa dentro dos territórios estatais, esse arranjo começa a perder legitimidade. Progressivamente, o absolutismo deixa de ser considerado o garantidor da paz e passa a ser o inimigo da liberdade. O mundo burguês começa a articular um espaço político próprio, a sociedade civil, que vê a si mesma como um poder moral em oposição ao poder político absoluto. Essa dialética mina os fundamentos do status quo. A revolução francesa de 1789 abre uma época nova, que produz uma gigantesca inovação conceitual: a filosofia da história. Até então, existiam "histórias" no plural – a história de uma cidade, a história de uma guerra –, referidas a fenômenos específicos, cuja rememoração subordinava-se ao ideal pedagógico expresso por cícero: a história como mestra da vida. Era preciso conhecer o passado para aprender com ele, pois as situações se repetiam, conservando, no essencial, a mesma estrutura e sentido. Aparece agora o conceito moderno de história. A vida dos homens passa a ser compreendida como um único grande processo estendido no tempo – um tempo especificamente histórico, diferente tanto da cronologia natural como da religiosa. Novas teorias pretendem apreender o passado, o presente e o futuro como uma totalidade dotada de sentido, que engloba e unifica as histórias particulares. Propõe-se uma ordem sequencial para a diversidade cultural que a expansão ultramarina havia revelado aos europeus, situando diacronicamente aquilo que aparecia sincronicamente. E se, agora, o futuro é algo a ser construído, não há mais lugar para a contingência: ele é mera projeção dos desígnios do presente. No centro do novo pensamento está a ideia de progresso. A obra de reinhart koselleck (1923-2003) revê os fundamentos dessas inovações conceituais decisivas da modernidade. Em vez de um tempo linear, propõe um tempo estratificado, que rompe a alternativa entre sincronia e diacronia. Diz que a filosofia da história combina de modo peculiar voluntarismo e objetividade, pois a ideia de uma "marcha objetiva da história" é um artifício da vontade. Mostra que a memória coletiva está sujeita a quebras que produzem esquecimento, de modo que todo ganho de experiência corresponde, também, a uma perda. Recupera as noções de contingência e de imprevisibilidade, pois os planos humanos e sua execução necessariamente se dissociam, de modo que previsão e realização nunca coincidem. Depois de crítica e crise e futuro passado: contribuição á semântica dos tempos históricos, a contraponto e a editora da puc-rio apresentam ao leitor de língua portuguesa esta nova obra-prima de reinhart koselleck, um historiador fundamental para se conhecer o presente. César benjamin. #reinhartkoselleck #historia #historiografia #contraponto
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Histórias de conceitos - Reinhart Koselleck.pdf4.33 MB
Histórias de conceitos - Reinhart Koselleck.epub10.15 KB
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Histórias de conceitos: Estudos sobre a semântica e a pragmática da linguagem política e social ✍️Reinhart Koselleck 🇩🇪 Publicado originalmente em 2006, Histórias de conceitos é o último livro que o historiador alemão Reinhart Koselleck elaborou em vida, ainda que o seu falecimento nesse mesmo ano não lhe tenha permitido concluir a preparação do volume, cuja introdução ficou inacabada. O livro reúne ensaios publicados ao longo de quase trinta anos (entre 1976 e 2005) e registra o intenso engajamento de Koselleck com a teoria e a prática da história dos conceitos. Com base na seleção e no arranjo dos textos, bem como nos fragmentos remanescentes do que seria a introdução, pode-se inferir que ele concebeu esta coletânea como repositório das suas concepções teóricas e como uma síntese das suas condutas metódicas. Em muitos dos textos, Koselleck revisita o problema dos fundamentos da história dos conceitos, frequentemente com a atenção voltada para as críticas que no meio do caminho eram endereçadas aos seus trabalhos individuais e, sobretudo, à concepção e execução do ambicioso projeto do dicionário Conceitos históricos fundamentais. Léxico histórico da linguagem político-social na Alemanha – obra de referência para a semântica histórica contemporânea, publicada em oito volumes entre 1972 e 1997, da qual ele foi o principal idealizador e organizador. Koselleck defende e desenvolve as suas posições, como sempre, com hábeis argumentos: mobiliza e refina a sua teoria da historiografia, torna a demarcar as diferenças entre a tradicional história das ideias e a história dos conceitos, reforça as complementaridades e as tensões entre a esta última e a história social. Além disso, relativiza as diferenças entre a sua abordagem e as que são características da análise do discurso. O livro, porém, oferece ao leitor mais do que uma sólida defesa de uma dada concepção teórica e metodológica. Ele também reúne diversos ensaios que constituem exercícios exemplares da prática da história dos conceitos. Bildung, progresso, emancipação, crise, revolução, utopia, inimigo, sociedade civil são alguns dos conceitos explorados por meio da escrita densa, erudita e concentrada que caracterizava o historiador. Em Histórias de conceitos, o autor, uma vez mais, dá mostras de um talento singular para desenvolver argumentos que se abrem em diferentes direções e para entrelaçar de modo inseparável a reflexão teórica e a análise histórica. Impressionam a complexidade e a sofisticação das ideias que se condensam no reduzido espaço de um artigo, de um breve ensaio, de uma conferência ou mesmo de uma entrada de dicionário, o que só reafirma a excelência de Koselleck – nas palavras certeiras de Reinhard Mehring – como um “mestre da pequena forma”. Arthur Alfaix Assis Bernardo Ferreira. #reinhartkoselleck #historia #historiografia #contraponto
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